domingo, 30 de maio de 2010

Fantasias simbolizam a presença das escolas de samba de Novo Hamburgo
















Da esquerda para direita: Andreíssa (porta bandeira da
Cruzeiro do Sul - Carnaval de 2010), Renata Ferraz (porta
estandarte da Portela do Sul - Carnaval de 2008), Emanuele
Santos da Silva (porta estandarte da Cruzeiro do Sul -
Carnaval de 2004) e Vinícius Costa (mestre sala da Cruzeiro
do Sul - Carnaval de 2010)






















Da esquerda para direita: Andreíssa (porta bandeira da
Cruzeiro do Sul - Carnaval de 2010), Fantasia da alegoria
"Água" (Império da São Jorge - Carnaval de 2010),
Emanuele Santos da Silva (porta estandarte da Cruzeiro
do Sul - Carnaval de 2004) e Renata Ferraz (porta estandarte
da Portela do Sul - Carnaval de 2008)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pagode encerra a programação

















Por último, o grupo de pagode Camisa Dez encerrou a programação, com 10 integrantes no palco embalando mais de 200 pessoas que ainda permaneciam na Rua Coberta do Campus II, da Universidade Feevale. Devido as suas várias apresentações pela região, a maior parte da plateia conhecia o repertório e cantou junto as músicas de maior sucesso do grupo.

Escola de Samba Império traz o carnaval



















O intérprete César Senna dita o ritmo da Escola



Após a capoeira, a Escola de Samba Império, do bairro São Jorge, de Novo Hamburgo, invadiu a Rua Coberta, parte central do campus II da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo. O grupo embalou centenas de pessoas com seu samba enredo Verde e Rosa. A porta bandeira defendeu o brasão da escola acompanhada de uma linda passista, que com muito samba no pé, trouxe o carnaval para a universidade em plena noite fria de outono.
A movimentação foi reunindo cada vez mais espectadores, que, após a primeira música, já caíram no samba e cantaram junto hits conhecidos do carnaval gaúcho e nacional.

















César Senna canta o samba enredo campeão da Império

Noite de exaltação à cultura negra

















Se inicia neste momento, na Universidade Feevale, as apresentações do projeto "Negras Memórias: Uma velha história sob um novo olhar". Os primeiros a se apresentar são as crianças do grupo de capoeira do projeto "Ação Encontro", da Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial. Com o comando do mestre Davi Ernani de Souza, cerca de quinze jovens capoeiristas realizam movimentos de luta e jogo ao som dos instrumentos típicos como berimbau, caxixi e pandeiro, na Rua Coberta, área central do Campus II, da Universidade Feevale.

"Negras memórias": a equipe de produção



segunda-feira, 10 de maio de 2010

Passeando pela Web...

Abaixo um link que achei num "passeio virtual" entitulado: Negras Memórias.

http://www.museuafrobrasil.com.br/downloads/revistanegrasnov06.pdf

Espero que gostem, eu pelo menos gostei!

Abraços a todos...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pagode



Uma batida conhecida por todos, ainda que com alguma restrição não há quem não identifique a musicalidade do pagode. O gênero musical começou no Rio de Janeiro a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais. Este era o nome dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou tornando-se sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria, tudo isso em meados do século XIX.
O estilo musical sempre relacionado à alegria se consolidou justamente com uma feliz conquista para a comunidade afro, a abolição da escravatura. Onde havia a necessidade de compartilhar e construir a identidade de um povo recém liberto, e que precisava dar outra função ao corpo que até então é somente instrumento de trabalho.
Hoje o Rio de Janeiro é uma das cidades que mais possui grupos de pagode e que celebra esse tipo de ritmo que mistura alegria e gingado em uma só harmonia. Foi no final da década de 70 que a cidade começou a ser a grande entusiasta deste movimento. A palavra pagode no sentido corrente surgiu de festas em favelas e nos fundos de quintais cariocas que falavam sobre sentimentos de seus moradores. Mas com o decorrer do tempo o termo pagode passou a ser associado a festas em casas e quadras dos subúrbios cariocas, nos calçadões de bares do Centro e da periferia da cidade, todas regadas a bebida e com muito samba, trazendo a tão conhecida alegria deste estilo.
A década de 70 foi um marco para o pagode, foi depois deste século que começaram a surgir as tão conhecidas bandas deste estilo musical, essas com um repertório de improviso com canções românticas. Com o passar do tempo, o gênero passou a incorporar, outros tipos de instrumentos que até então não tinham nenhuma relação com o pagode, como o teclado. Na década de 1990, o pagode ganhou uma roupagem mais comercial, influenciado por outros gêneros como R&B e Soul, Samba-Rock, Funk carioca e Axé music, com grandes índices de vendagem. Hoje, este “pagode comercial” convive com o de raiz, e ambos têm sucesso no Brasil, de todas as suas formas, seja em rodas de pagode, ou em grandes festas com as bandas deste estilo.

A capoeira e a preservação da cultura negra

Misto de luta-jogo-dança praticada ao som de instrumentos musicais, a capoeira traz com sua história a origem da cultura negra. A arte marcial foi desenvolvida pelos escravos bantus de Angola durante o Brasil Colônia, sobretudo na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. O termo capoeira é de origem tupi. Significa “mato cortado” (caá-puera) e virou sinônimo de luta e dança.
No Rio Grande do Sul, a arte foi desenvolvida pelo baiano Manoel Olímpio de Souza, o Mestre Índio. Nascido em Salvador em 1955, ele aprendeu a arte da capoeira com o seu pai aos seis anos de idade. O jogo do Mestre Índio é ensinado e praticado em vários estados brasileiros, bem como na Argentina, Austrália, Estados Unidos, França e Suíça.
Além de ser ensinada em academias, a capoeira é abordada por vários projetos sociais, desenvolvidos por professores, dando oportunidades e diversas crianças carentes. Em Novo Hamburgo, a capoeira iniciou com o Mestre Duda (José Feliciano da Silva Neto) em 1986. Por ser uma região de colonizadores alemães, o crescimento da capoeira passou por dificuldades, sofrendo preconceito da comunidade. Inicialmente, o trabalho na cidade começou em academias, criando um grupo chamado “Grupo de Capoeira Dança do matagal”. Após o início do grupo, começou a divulgar para a comunidade local uma cultura pouco conhecida e temida pelas autoridades locais.
A partir de 1988, Mestre Duda começou um trabalho social e comunitário com crianças carentes. Esse projeto era subsidiado pela Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo e tinha como objetivo resgatar a auto-estima e a história da trajetória dos negros em nossa região. Esse trabalho foi desenvolvido em algumas escolas do município de Novo Hamburgo.
A Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial (Abefi) desenvolve na cidade o projeto “Ação Encontro”, na Vila Palmeira, que recebe cerca de 80 crianças. O Mestre Davi Ernani de Souza coordena o projeto e ajuda a desenvolver nessas crianças o ritmo, a coordenação motora e a sensibilidade, auxiliando o crescimento pessoal e escolar de uma comunidade carente. Quando criança, Davi fez parte do projeto e hoje é um exemplo para as crianças que percebem que, com força de vontade, podem desenvolver sua cultura em seu trabalho.